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Como funciona - violão e guitarra

Para usarmos qualquer equipamento é necessário entender minimamente qual é o seu funcionamento.

Nosso violão ( ou guitarra ) é um equipamento do qual “extraímos” sons que, combinados apropriadamente, geram emoções que nos são úteis e que alimentam nossos ouvidos de várias sensações.

Não faremos uma abordagem profunda, ou científica , para não ficar maçante, mas vamos apresentar minimamente como o instrumento funciona.

Primeiramente vamos entender cada parte ou elemento que compõe o violão:

O headstock é a área onde ficam fixadas as tarraxas.

As tarraxas têm a função de ser um dos pontos de fixação das cordas e ter a capacidade de esticar ou afrouxar as mesmas para fins de afinação.

O capotraste é o nosso “ponto zero” para nossas referências ao falarmos de cordas, trastes e casas.

O braço é o local em que trabalha a mão que forma os acordes e é o local onde é fixada a escala.

A escala é a parte frontal do braço onde são fixados os trastes e os pontos de referência.

Os trastes são hastes de metal colocados criteriosamente sobre a escala à certa distância uns dos outros com a finalidade de criar as casas entre eles.

As casas são os espaços criados entre os trastes. Nestes espaços pressionamos as cordas estendidas sobre eles com a finalidade de fazermos soar as notas musicais. Cada casa tem o som de uma nota musical.

Os pontos de referência nos ajudam a encontrar diferentes notas ao longo do braço , já que a escala tem uma aparência muito parecida ao longo de sua extensão.

As cordas são estendidas sobre a escala e fixadas de um lado nas tarraxas e de outro no cavalete. As cordas “soltas” já são notas musicais e, quando pressionadas nas casas por nossos dedos, vão “entregando” sons de diferentes frequências, que são as diferentes notas musicais.

O cavalete é um ponto de fixação para as cordas e fica localizado no tampo do violão.

O rastilho tem por função ajustar a altura das cordas em relação ao braço do instrumento.

O corpo do violão tem funções anatômicas por seu formato e funciona como um amplificador natural do som.

A boca é importante na projeção do som do instrumento.

O tampo é a parte frontal do corpo do violão.

O escudo é um enfeite e uma proteção para o tampo pois é nessa área que pode-se riscar o tampo principalmente se o músico tocar com palhetas.

Funcionamento

A primeira consideração é que as cordas do instrumento estejam afinadas.

Agora, temos que entender que os elementos básicos para a construção de solos, melodias, harmonias, acordes, etc , são as notas musicais.

Sendo assim, o que temos que entender como funcionamento do violão é: Como obtemos as notas musicais?

As notas musicais são : dó , dó# ( lê-se dó sustenido ), ré , ré# , mi , fá, fá# , sol, sol# , lá, lá# e si.

Como já vimos no elemento “cordas” , ao pressionarmos uma corda sobre uma determinada casa, obtemos uma nota musical. Ou seja , as notas musicais listadas acima estão distribuídas ao longo de todo o braço.

Importante notar que a ordem ( sequência ) de aparecimento das notas é fundamental.

Por exemplo: Depois da nota Dó vem a nota Dó# e depois a nota Ré , depois a nota Ré# , etc.

As cordas afinadas do violão já são notas musicais quando “soltas” ( nenhuma casa pressionada)

Na afinação padrão as cordas tem os seguintes nomes de acordo com a ilustração abaixo:

Para encontrar as notas nas casas precisamos partir do nome de nota da corda solta e seguir de acordo com a sequencia de aparecimento de notas descrito acima.

Como exemplo , vamos analisar a corda 1, que tem como nome ( estando “solta” ) a nota Mi.

Daí é só seguir nomeando as casas ( pressionando só na corda 1 ) de acordo com a ordem em que aparecem sequencialmente. Veja:

Explicando:

A corda 1 solta é a nota Mi

Se pressionarmos a corda 1 na casa 1 temos a próxima nota que é a nota Fá

Se pressionarmos a corda 1 na casa 2 temos a próxima nota que é a nota Fá# (Fá sustenido)

E assim sucessivamente.

Nas demais cordas encontramos as notas da mesma maneira.

Vejamos outro exemplo agora na corda 4 que, solta , é a nota Ré:

Tudo o que vimos até aqui também vale para as guitarras.

Existem algumas diferenças na estrutura da guitarra em relação ao violão mas elas não interferem na parte didática, ou seja , pode-se aprender a tocar no violão e depois migrar para a guitarra tranquilamente.


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